domingo, 21 de novembro de 2010

Tudo tem seu apogeu e seu declínio.

                                  



É natural que seja assim, todavia, quando tudo parece convergir para o que supomos o nada, eis que a vida ressurge, triunfante e bela.
Há um caminho longo que conecta o que fomos um dia naquilo que conseguimos nos transformar. São como delicadas teias de aranha ligadas a determinados acontecimentos do passado que vamos tecendo durante toda a vida e remendando, aqui e ali, quando é preciso. E novas descobertas farão com que o Tempo nos ensine a não duvidar.
É como se houvesse um lago entre o sol e a lua, e poucos sabem dele. No silêncio entre o sussurro e o grito, no espaço entre a maravilha e a dúvida.
 Esse é um lugar legal para repensar.
E brilhando, aquelas luzes da fogueira no espelho do céu mostram convergidas no espaço entre a admiração e o porquê.
É como se houvesse uma linha fina entre amor e ilusão, um fino espaço para penetrar, a fenda entre o ator e o ato, a lente entre os desejos e os fatos.
É um lugar bacana pra hesitar e observar as luzes da fogueira no lago do céu.
Alguns precisam rezar para o sol ao meio-dia, precisam uivar para a lua do inverno, e então estará Renascido e batizado num momento de graça, dando origem a uma raça nova.
Novas folhas, novas flores, novos seres na infinita benção do recomeço.

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