domingo, 21 de novembro de 2010

Tudo tem seu apogeu e seu declínio.

                                  



É natural que seja assim, todavia, quando tudo parece convergir para o que supomos o nada, eis que a vida ressurge, triunfante e bela.
Há um caminho longo que conecta o que fomos um dia naquilo que conseguimos nos transformar. São como delicadas teias de aranha ligadas a determinados acontecimentos do passado que vamos tecendo durante toda a vida e remendando, aqui e ali, quando é preciso. E novas descobertas farão com que o Tempo nos ensine a não duvidar.
É como se houvesse um lago entre o sol e a lua, e poucos sabem dele. No silêncio entre o sussurro e o grito, no espaço entre a maravilha e a dúvida.
 Esse é um lugar legal para repensar.
E brilhando, aquelas luzes da fogueira no espelho do céu mostram convergidas no espaço entre a admiração e o porquê.
É como se houvesse uma linha fina entre amor e ilusão, um fino espaço para penetrar, a fenda entre o ator e o ato, a lente entre os desejos e os fatos.
É um lugar bacana pra hesitar e observar as luzes da fogueira no lago do céu.
Alguns precisam rezar para o sol ao meio-dia, precisam uivar para a lua do inverno, e então estará Renascido e batizado num momento de graça, dando origem a uma raça nova.
Novas folhas, novas flores, novos seres na infinita benção do recomeço.

domingo, 14 de novembro de 2010

Highline

Wheeled steam
Coal-fired
In search of a dream
A long, desired

Enjoy the view with me
Baby, do not be scared
With all you see
The world may be bad
But not for me
Because I send in my world
And my world is right here

Cause the highway is a line
The life’s highway
It's all mine
I make my way over them
At full speed, in my wife
Because my vehicle is a train

Yes! It's all right
I do not like the new time
Yes! And I prefer the old way
Because the highway is a line
And so I said,
Because the line
Is my highway
And so I said

At the horizon, and beyond
Do not know where, but I'll train
Increasing our bond
Across the line until the end

Cause the highway is a line
The life’s highway
It's all mine
I make my way over them
At full speed, in my wife
Because my vehicle is a train

Because the line
Is our highway
And so I said



by: ADM

O Condado de Middlesex


      Levantamo-nos do Preto
   Descendo a rua da cidade;
E caminhamos ao longo da trilha
      Onde o carvão move trens de carga
 E dito os comandos, reabasteço esperanças, revelo segredos, e então eles nunca mais verão O Condado de Middlesex descendo a rua da cidade.

 Ouço o chamado do apito descendo a rua da cidade e retomo a minha verdadeira casa onde o carvão move todos os trens de carga.
 Em seguida, as gaiolas se soltam até que não há outro lugar para cair, então eu deixo o mundo para trás
     seguindo os trilhos.

Nós nunca veremos o sol
      Movendo-me em um centavo por a tonelada e quando a mudança vem em cima fico deveras grata a ter feito o trabalho.  Então conduzo para casa, a fim de dormir e sonhar
      Sobre a estrada da cidade do carvão.

 Há poucos filhos de mineiros
      Trilhando suas histórias separadas de duas vidas separadas com aquele mesmo propósito, brincando com suas armas de cowboy e sonhando, esperando pá e picareta, descendo aquela rua.

Se há um Deus, ele pode abençoar a todos pois estamos suando no buraco e sugando até que a poeira do Diabo se reduza a nada, comigo e meus mineiros
  Trilhando em marcha com rodas estridentes, a rua da cidade do carvão.

domingo, 7 de novembro de 2010

Royal Hudson - A Big Engine

I. Iniciação
“ As muralhas cinzas e maciças dos Templos erguem-se do coração de cada cidade que vejo.
Eu sempre fui amedrontada por elas, ao pensar que cada atividade de cada vida é regulada e dirigida do seu interior!  Nossos livros, nossa música, nosso trabalho e diversão são todos cuidados pela sabedoria benevolente dos Sacerdotes...
As palavras que ouvimos, as canções que cantamos, as imagens que dão satisfação aos seus olhos...”
II. Descobrimento
..."Atrás daquela pedreira, naquele lugar mágico que era escondido abaixo da gruta, eu o encontrei. Eu esfreguei a sujeira de anos e o toquei com honra. Eu não tinha idéia do que poderia ser, mas era bonito.
Eu aprendi a acomodar meus dedos pelas cordas e a girar as chaves para fazê-las soarem de forma diferente. E conforme eu tocava nos controles, eu produzi meu primeiro som harmônico, e logo a minha primeira música, com rodas estridentes, movidas a carvão e fumaça, tão resistentes, com velocidade ímpar, trilhando...
O que pode ser este estranho aparelho? Quandoeu sigo, ele emite um som.
O que pode ser esta coisa que encontrei? Seguindo firme, soltando fumaças cinzas como as tais muralhas maciças do Templos que sempre temi. Mas essa, eu podia controlar.
Veja como ele canta como um coração triste. E alegremente grita seu sofrimento, sons que se formam altos como uma montanha. Ou notas que caem suaves como chuva...”

E se arrasta trilho.
Trilhando com o trinado
Do apito do trem,
Que não sai do traçado
Quando em mão treinada.
Vai sendo tocado.”

III. Oráculo: O Sonho
...“Eu acho que foi um sonho, mas mesmo agora tudo parece tão nítido para mim. Claramente ainda vejo a mão do oráculo acenando quando parado no topo da montanha. Ainda vejo a inacreditável beleza das cidades esculpidas e o espírito puro do homem manisfestado nas vidas e atividades deste mundo.
Eu fui oprimida por ambos, desejo e juízo, quando eu vi uma forma completamente diferente de viver, uma forma que foi arrasada pela Federação há muito tempo. Eu vi agora quão insignificante a vida se tornou com a perda de todas estas coisas.
Vejo os trabalhos de mãos talentosas que encantam esta estranha e maravilhosa terra, eu vejo a mão do homem levantar com a mente faminta e olhos abertos.

IV. Solilóquio
“O sono ainda está em meus olhos, o sonho ainda está em minha cabeça. Eu suspiro e sorrio triste e deito um instante na cama. Quisera que isto pudesse acontecer, e não sumir como todos os meus sonhos.”